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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Saúde atende refugiados em Jardim Catarina

Refugiados de vários países chegam diariamente ao Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades de vida, após fugir das guerras em seus países. O município de São Gonçalo já abriga cerca de 50 pessoas vindas da República Democrática do Congo, Haiti e Angola. Nesta terça-feira(5), o Polo Sanitário Jorge Teixeira de Lima, no Jardim Catarina, recebeu a visita de médicos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que estão realizando uma pesquisa direta para saber o que os refugiados esperam e que tipo de assistência precisam.
As crianças recebem tratamento especial do projeto 

"No momento, eles moram em nossa cidade, são gonçalenses e devemos acolher por questões humanitárias. Aqui eles são acompanhados com atendimento médico, psicológico, entre outros serviços relacionados à saúde", explica o secretário municipal de Saúde, Dimas Gadelha.

A visita foi marcada por um almoço realizado para os refugiados, que em seguida foram atendidos pela equipe. Uma delas foi a angolana Nani João, 30 anos, que chegou ao Brasil há quatro meses em busca de novas oportunidades. Aqui, reencontrou e casou com o congolense Guylain Kodia, 37 anos. Eles se conheceram no país de origem dela, após ele fugir da guerra do Congo. Hoje, residem no  bairro de Jardim Catarina, em São Gonçalo.

"Eu nunca imaginei deixar meu país, mas uma série de acontecimentos fez com que eu quisesse sair de lá. Estudei a história do Brasil, vi que teria facilidade em me comunicar e vim. Falo diariamente com minha família pelo telefone para matar a saudade", explica. 

A guerra civil fez os gêmeos congolenses Fantastique e Magnifique Kazz, 20 anos, serem separados da família, mas em São Gonçalo eles foram adotados por outra. Hoje, eles treinam no time Gonçalense FC.

"Somos da Sub 20, ainda não participamos de nenhum jogo oficialmente, mas estamos treinando bastante. Estar com a saúde em dia é importante para nosso desenvolvimento em campo", explica Fantastique.

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