Vândalos destroem lixeiras em São Gonçalo

Mais de 240 lixeiras foram instaladas em São Gonçalo, desde a semana passada, pela empresa que recém-iniciou a prestação do serviço de varrição na cidade. No entanto, parece que algumas pessoas não querem ver a cidade limpa. Mesmo em tão curto espaço de tempo, a prefeitura já registra oito unidades destruídas através da ação de vândalos. O prefeito José Luiz

Nanci e o subsecretário de Limpeza Urbana, Paulo Vallado, faz um alerta para que a população se conscientize e colabore com o poder público.

Segundo Paulo Vallado, existe uma grande necessidade de instalação de novas lixeiras para manter a cidade limpa, principalmente em locais de grande concentração de pessoas. Contudo, é notória a ação de vândalos, que quebram e retiram as lixeiras do lugar. “Isso é uma questão cultural e de educação que precisa ser mudada”, afirma o subsecretário.
Para o prefeito José Luiz Nanci, é preciso da ajuda de todos para que a cidade fique mais limpa. “Sabemos que ainda existem problemas que devem ser resolvidos em algumas regiões, para oferecer os serviços de qualidade que a população merece. No entanto, gostaria de fazer um apelo aos gonçalenses para que não joguem lixo em terrenos baldios, dentro dos rios ou nas ruas da cidade. Também é importante as pessoas não colocarem seus sacos de lixo na rua antes dos dias e horários nos quais o caminhão da coleta passa”, diz o prefeito.
Elisangela Alves, 46 anos, trabalha com divulgação de eventos no centro da cidade. Ela criticou a ação das pessoas que danificam os equipamentos públicos.
“Infelizmente esse tipo de atitude é a cara de São Gonçalo. As pessoas reclamam da administração e dos políticos, mas não fazem sua parte. Daqui a pouco as lixeiras estão todas destruídas de novo. É lamentável”, avaliou.

“Muitas pessoas colocam seus resíduos na rua no dia anterior à coleta e ele fica lá, exposto ao sol, sob as calçadas, canteiros ou terrenos abandonados. Existem rotas nas quais as equipes de coleta passam toda segunda, quarta e sexta-feira, por exemplo. Digamos que o lixo seja recolhido na segunda, mas já na manhã do dia seguinte as pessoas colocam mais lixo na rua. Ou seja, aquele lixo ficará praticamente dois dias inteiros à espera da nova coleta. É preciso que todos nós colaboremos para conseguirmos resolver esse grande problema, que é a limpeza urbana em São Gonçalo”, destaca o prefeito.

A instalação das lixeiras está sendo realizada através de contrato firmado com a empresa de varrição, no mês de agosto, que será responsável por este serviço, além de varrição manual e mecanizada, pintura de meio-fio e limpeza de ruas após feiras. Tanto o uniforme dos profissionais que atuam na coleta, quanto as lixeiras são na cor laranja, para que a população possa identificar mais fácil. Ao todo, 6 mil novas unidades serão colocadas nos próximos 12 meses (500 lixeiras por mês). Começaram pelo Centro e darão continuidade por todo município.
A Subsecretaria de Limpeza Urbana ainda ressalta a importância em não danificar as lixeiras, pois a manutenção é feita pela própria Prefeitura, gerando prejuízo ao município. Em breve, a prefeitura pretende lançar uma campanha de conscientização para unir governo e população em busca de uma melhor qualidade de vida.

São Gonçalo não merecia esse triste presente de aniversário

O fogo causou grandes estragos na sede do Poder Executivo gonçalense - Fotos: Divulgação

Prestes a completar 127 anos de emancipação política e administrativa no próximo dia 22, São Gonçalo não merecia ter recebido como presente de aniversário o catastrófico incêndio de ontem (15/09) na sede de seu Poder Político.

O incêndio na Prefeitura não só destruiu documentos de secretarias importantes, como também dizimou grande parte da história da cidade. Os gonçalenses estão arrasados.

Se antes mesmo desse incidente, já faltavam motivos para comemorar os 127 anos do município, agora mesmo é que não vamos ter motivo nenhum para comemorar. Essa tragédia precisa ser muito bem investigada. Caso esse incêndio tenha sido criminoso, seu autor deve ser exemplarmente punido pela Justiça.

Houve muitas perdas ainda não calculadas de documentos das secretarias de Desenvolvimento Urbano, de Compras e Licitações e de Segurança Pública. O prefeito José Luiz Nanci acompanhou o trabalho dos bombeiros no combate às chamas que só foram controladas neste sábado, 17, às 10h.
O incêndio começou em um prédio anexo à sede da prefeitura, onde ficam as cinco secretarias atingidas e o arquivo geral da prefeitura. As chamas também provocaram danos nas secretarias de Meio Ambiente e Planejamento.

Texto extraído do Blog Território Gonçalense com adaptações

Trânsito muda no entorno do novo mergulhão do centro de Niterói

O mergulhão foi inaugurado para escoar o trânsito que dá
acesso à Rua Marquês de Parana em Niterói

Motoristas que trafegam pelas vias de entrada e saída de Niterói e passam por vias próximas ao Mergulhão da Praça Renascença, no centro da cidade, ainda estão confusos com algumas mudanças realizadas na região. 

No sentido Fonseca da Avenida Feliciano Sodré, por exemplo, não era permitido o tráfego de veículos leves em seu trecho entre a Rua Visconde de Itaboraí e a Praça Renascença. Agora, no entanto, é possível trafegar apenas até a Avenida Washington Luís, sendo proibido circular com veículo de passeio no restante da via até o mergulhão. Quem acessar a Feliciano Sodré, e desejar pegar o mergulhão, deve entrar na Rua Barão do Amazonas ou na Avenida Washinton Luís, em seguida virar na Rua Saldanha Marinho e seguir pela Rua Manoel Pacheco de Carvalho, até o mergulhão.

Fonte: Grande Rio Notícias

Saúde atende refugiados em Jardim Catarina

Refugiados de vários países chegam diariamente ao Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades de vida, após fugir das guerras em seus países. O município de São Gonçalo já abriga cerca de 50 pessoas vindas da República Democrática do Congo, Haiti e Angola. Nesta terça-feira(5), o Polo Sanitário Jorge Teixeira de Lima, no Jardim Catarina, recebeu a visita de médicos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que estão realizando uma pesquisa direta para saber o que os refugiados esperam e que tipo de assistência precisam.

As crianças recebem tratamento especial do projeto 

"No momento, eles moram em nossa cidade, são gonçalenses e devemos acolher por questões humanitárias. Aqui eles são acompanhados com atendimento médico, psicológico, entre outros serviços relacionados à saúde", explica o secretário municipal de Saúde, Dimas Gadelha.

A visita foi marcada por um almoço realizado para os refugiados, que em seguida foram atendidos pela equipe. Uma delas foi a angolana Nani João, 30 anos, que chegou ao Brasil há quatro meses em busca de novas oportunidades. Aqui, reencontrou e casou com o congolense Guylain Kodia, 37 anos. Eles se conheceram no país de origem dela, após ele fugir da guerra do Congo. Hoje, residem no  bairro de Jardim Catarina, em São Gonçalo.

"Eu nunca imaginei deixar meu país, mas uma série de acontecimentos fez com que eu quisesse sair de lá. Estudei a história do Brasil, vi que teria facilidade em me comunicar e vim. Falo diariamente com minha família pelo telefone para matar a saudade", explica. 

A guerra civil fez os gêmeos congolenses Fantastique e Magnifique Kazz, 20 anos, serem separados da família, mas em São Gonçalo eles foram adotados por outra. Hoje, eles treinam no time Gonçalense FC.

"Somos da Sub 20, ainda não participamos de nenhum jogo oficialmente, mas estamos treinando bastante. Estar com a saúde em dia é importante para nosso desenvolvimento em campo", explica Fantastique.

Projeto "Defesa Civil nas Escolas" chega ao Colubandê

Alunos da Rede Pública são beneficiados pelo projeto

Percepção de risco, primeiros socorros e proteção ao meio ambiente são assuntos abordados no projeto "Defesa Civil nas Escolas", que tem o objetivo de esclarecer e sensibilizar os alunos, visando o estímulo da discussão do tema em ambiente familiar. Neste mês, a atividade será realizada na Escola Municipal Professor Paulo Roberto Macedo do Amaral, no Colubandê, onde durante o mês de setembro, 126 alunos das turmas do segundo ao quarto ano receberão capacitação.

"A intenção é conscientizar as crianças sobre a importância da prevenção de riscos em casos de deslizamentos e enchentes. Dentro de casa eles ainda orientam os familiares sobre os riscos de construir residências em áreas de risco", explica o secretário de Saúde, Dimas Gadelha. 

O projeto existe há cerca de cinco anos e já capacitou mais de 1500 alunos da rede pública municipal de ensino da cidade. São realizados seis encontros, uma vez por semana, e no penúltimo encontro é realizada uma gincana com brincadeiras ligadas aos temas abordados nas aulas, e as equipes vencedoras ganham um passeio à casa de jogos Playtoy.

"O objetivo geral é incorporar de forma transparente ao currículo escolar o conceito de redução de riscos, desastres e acidentes, desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas dentro e fora das escolas da cidade", conta o subsecretário e coordenador da Defesa Civil de São Gonçalo, Antônio Haag. 

Entre as atividades, foi realizada uma palestra sobre o trabalho da Defesa Civil na cidade e atividades lúdicas, como um jogo de tabuleiro gigante chamado Riscolândia, onde as crianças percorrem as casas e respondem perguntas relacionadas aos temas ministrados. Na maquete, os alunos podem ver situações de risco, como deslizamento de terra e alagamentos. 

Exposição

A Defesa Civil promove, entre os dias 11 e 15 de setembro, uma exposição na Câmara dos Vereadores de São Gonçalo. Os visitantes poderão aprender noções básicas sobre desastres naturais, prevenção do meio ambiente e buscar informações sobre os Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudec). Além disso, conhecerão os equipamentos e roupas usadas pelos profissionais nas operações de salvamento.