Por Joel Silva
O desastroso mandato de Neilton Mulim gerou dívidas que ultrapassam a cifra de R$ 600 milhões, e os aspectos negativos da má gestão dos recursos públicos do ex-prefeito tem aberto crises sem prescedentes em diversas áreas profissionais incluindo a Educação, a Segurança e a Saúde. O funcionalismo público sofre com os atrasos de salário e os serviços terceirizados não são executados porque as empresas prestadoras de serviço deixaram de receber.
Até mesmo a posse do governo deu-se literalmente com as salas e corredores no escuro, pois a Prefeitura deixou de pagar contas corriqueiras, da Companhia de Energia Elétrica, acumulando assim uma dívida de R$ 30 milhões.
E puxando todo esse malfazejo herdado pela gestão anterior ainda há de se contemplar a greve da Companhia de Limpeza Urbana que até pouco tempo atrás estava também sem receber pelos seus serviços.
A isto somem-se também a péssima conservação das estradas e a falta de manutenção das poucas máquinas que nem de longe conseguem atender à demanda.
Assim, a administração atual de José Luiz Nanci é obrigada a contar com a boa vontade de empresas que recebem incentivos fiscais e em troca concedem tratores e escavadeiras e materiais, como asfalto, para recapear e asfaltar as ruas da cidade.
Evidentemente, o governo precisa mostrar trabalho logo em seu primeiro ano de mandato para tapar os buracos deixados abertos pela administração anterior e impulsionar os compromissos de campanha.
Contudo, todo cuidado é pouco quando se faz concessões e incentivos fiscais à empresas privadas, porque isto pode engrossar ainda mais os números alarmantes de inadimplentes que já passam de 60% em São Gonçalo.
Joel Silva é jornalista, formado em docência do ensino superior e diretor-editor do Jornal Impacto News
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