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sábado, 22 de abril de 2017

O RALO DA CORRUPÇÃO

Por Joel Silva



Vivenciamos uma época de total falência dos órgãos públicos. Em todas as camadas da sociedade podemos perceber inúmeros casos – muitos deles veiculados pela mídia – de total ingerência administrativa que permeiam as áreas da Saúde, Segurança e Educação e tudo decorrente de rombos e mais rombos nos recursos financeiros de nosso país.
E, como diz o adágio popular, “a corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, este descalabro acaba levando a população mais humilde a pagar o pato. Andando por aí, então, só se veem hospitais abarrotados de pacientes que em seu último suspiro aguardam um digno atendimento médico. As escolas também sucateadas não oferecem o mínimo necessário e nem dispõem sequer de medicamentos para atender à demanda.
Isto sem contar com a segurança pública vagueando às cegas, perdida entre os tiroteios intermináveis e assustadores da galopante criminalidade que ocupa cifra cada vez mais alarmante. 
Aliás, a população já se tornou há muito tempo refém de um processo falido de governo onde a única coisa que prevalece é a velha utopia histórica da falsa modéstia, dos interesses particulares entre partidos políticos, das meias verdades propaladas em clima acalorado de campanhas políticas, das expectativas frustradas e promessas políticas ilusórias que vão se exaurindo com o passar dos anos – e assim o povo vai ficando cada vez mais exausto com cenas tão desastrosas de nosso cotidiano.
A lama e os buracos das estradas mal conservadas são apenas reflexos do lamacento e desnivelado mundo da ingerência administrativa cujas bases são solidificadas por meio de acordões realizados no crepúsculo de negociatas que só favorecem empreiteiras. Isto explica o porquê desse continuísmo exacerbado, desse fluxo desenfreado ao fosso do dinheiro dos impostos.

Artigo publicado no Jornal Impacto News, edição 91 março de 2017.  

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